DE SOMBRAS E DE LUZ: SANTA CRUZ

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SANTA CRUZ

Me deu vontade de chorar
No caminho para o mar
Ah! Mar!
Amar
A saudade a bater forte
No tambor do coração
Uma canção de sal
De sol
Numa beleza pungente
Que envolve a alma da gente
Em véus de seda e doçura
Pura ternura
Calor humano
Profano,sagrado
Salgado
Sereno
Morena terra
Guarda e refaz
O meu mar de paz...

Santa Cruz,Espírito Santo,27/04/2009

3 comentários:

Vampira Dea29 de abril de 2009 às 22:50
Mar,cheio de belezas e mistérios e infnito de inspirações, perfeito , lindo o que escreveu como sempre.
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casa da poesia2 de maio de 2009 às 10:56
Ah...mar...amar!!!!que bom!!!!...

"aetas:Carpe Diem quam minimum credula postero."
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HAMELIN19 de maio de 2009 às 20:05
Muy lindo tu blog amiga !!!

te voy a venir a visitar seguido !!!

besote de Montevideo - Uruguay !!!

estoy triste porque se murio Mario Benedetti .

un abrazo grande Amiga. !!!
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“….a primeira função da arte é exatamente aquela que já identifiquei como a primeira função da mitologia: transportar a mente em experiência para além dos guardiães – desejo e medo – do portal paradisíaco, levando-a à árvore interior da vida iluminada. Nas palavras do poeta Blake, em The Marriage of Heaven and Hell, “Se as portas da percepção fossem limpas, tudo apareceria ao homem tal como é, infinito”. Mas a limpeza das portas, o afastamento dos guardiães, esses querubins com espadas flamejantes, é o primeiro efeito da arte, enquanto o segundo, simultaneamente, é o arrebatamento produzido pela identificação de “mil leões dourados” em um único fio de cabelo.” (Joseph Campbell)

Um poeta vem a conhecer certas coisas que são reveladas somente em um relacionamento poético com a realidade. No que se refere à esperteza mundana, o poeta é um tolo. Ele nunca se desenvolverá no mundo da riqueza e do poder. Mas, em sua pobreza, ele conhece um tipo diferente de riqueza na vida que ninguém mais conhece. O amor é possível a um poeta, Deus é possível a um poeta. Somente aquele que é inocente o bastante para desfrutar pequenas coisas da vida pode entender que Deus existe, porque Deus existe nas pequenas coisas da vida: ele existe no alimento que você ingere, na caminhada que você faz pela manhã, no amor que você tem por seu amado ou por sua amada, na amizade que você tem com alguém. Deus não existe nas igrejas; estas não são parte da poesia, mas da política. Torne-se mais e mais poético. É necessário ter coragem para ser poético; você precisa ser corajoso o bastante para ser chamado de tolo pelo mundo, mas somente então poderá ser poético...(Osho)