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Estou cansada
De ser um nada
Mandada em tudo
Contudo
Estou confusa
Quero ouvir a Musa
Da Música,da Poesia
De dia
Eu clamo,procuro
Mas vejo as Moiras no escuro
Que Átropos me perdoe
Por mais que lhe doe
Esperar
O fio cortar
Vou descobrir o Segredo
Sem medo
De Láquesis e Cloto...
Atráz da Porta
Há uma palavra morta
E uma Força viva
Que ativa
A curiosidade
A ansiedade
Do descobrimento
De navegador
A dor
Do medo
Do Segredo
Atráz da Porta...
Que me importa?
Já que fiz tanta besteira
De qualquer maneira
Não sou feiticeira
Nem princesa estrangeira
Circe ou Medéia
Mas tenho minhas idéias
Meus encantos
Meus cantos
Meus momentos de lucidez
De sensatez
Ou loucura
Que fulgura
E abre a Porta...
O Segredo encontrado
É não ficar paralizado
Pelo medo imposto
Que nos foi posto
Pelos Senhores do Mundo
No fundo
É seguir as borboletas
Ser tocado pelas cores
Esplendores
Pelo brilho de cada asa
E voltar para casa
Em cada pouso de flor
E seja como for
Escutar a voz que cala
A nossa mundana fala
É não ficar parado
Nos caminhos enredados
De cada cena vivida
Em cada ato da Vida...
E deslumbrante
Fulgurante
A Mão que dirige
A Nau do Tempo
E as marés do Vento
Me toca,me embala
Me acalma e me cala
O medo
Do Segredo
Da Porta aberta...
Porto Alegre,11/03/2009
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