DE SOMBRAS E DE LUZ: MULHERES DE MINHA FAMÍLIA

sexta-feira, 5 de março de 2010

MULHERES DE MINHA FAMÍLIA

Mulheres...
Tão belas,tão jovens,meninas
Atravessaram mares
Desbravaram horizontes
Florestas,abriram caminhos
E foram fontes
De dores,amores,carinhos
Enfrentaram a luta,a labuta
E semearam filhos
E mataram a fome
Do seu homem
Na mesa,na cama,nas roças
Nas cidades,trabalhadoras
Ainda vivem,revivem rosas
Corajosas,quietas
Inquietas,desbravadoras
Mulheres atuais,mulheres ancestrais
Através do tempo,dos ventos,tempestades
Mulheres de todas as idades
Tão belas,tão jovens,tão velhas
Continuam semeando brilhos
Realizando sonhos
Alimentando filhos
Desbravando homens
Criando caminhos,pontes
E continuam fontes
E continuam fortes
E continuam...e continuam...

21/04/2008

Imagem: Galhefra

4 comentários:

Rose Ramos5 de março de 2010 às 18:08
.

nossa !

que lindo, Anna

lindamente inspirado.

abraço,

Rose

.
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Vampira Dea5 de março de 2010 às 21:26
O blog tá cada dia mais lindo!
Olha vim fazer um convite: essa semana no Dea e o Mundo textos inéditos de autores convidados, sobre a mulher,em vários estilos de trabalhos, fotos, contos, poemas, tirinhas, venha conferir.
Um beijão.
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Anna Geralda Vervloet Paim6 de março de 2010 às 23:25
Obrigado Rose,seja sempre bem-vinda!
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Anna Geralda Vervloet Paim6 de março de 2010 às 23:26
Vampira Dea,vou conferir teus textos sim
bjus
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“….a primeira função da arte é exatamente aquela que já identifiquei como a primeira função da mitologia: transportar a mente em experiência para além dos guardiães – desejo e medo – do portal paradisíaco, levando-a à árvore interior da vida iluminada. Nas palavras do poeta Blake, em The Marriage of Heaven and Hell, “Se as portas da percepção fossem limpas, tudo apareceria ao homem tal como é, infinito”. Mas a limpeza das portas, o afastamento dos guardiães, esses querubins com espadas flamejantes, é o primeiro efeito da arte, enquanto o segundo, simultaneamente, é o arrebatamento produzido pela identificação de “mil leões dourados” em um único fio de cabelo.” (Joseph Campbell)

Um poeta vem a conhecer certas coisas que são reveladas somente em um relacionamento poético com a realidade. No que se refere à esperteza mundana, o poeta é um tolo. Ele nunca se desenvolverá no mundo da riqueza e do poder. Mas, em sua pobreza, ele conhece um tipo diferente de riqueza na vida que ninguém mais conhece. O amor é possível a um poeta, Deus é possível a um poeta. Somente aquele que é inocente o bastante para desfrutar pequenas coisas da vida pode entender que Deus existe, porque Deus existe nas pequenas coisas da vida: ele existe no alimento que você ingere, na caminhada que você faz pela manhã, no amor que você tem por seu amado ou por sua amada, na amizade que você tem com alguém. Deus não existe nas igrejas; estas não são parte da poesia, mas da política. Torne-se mais e mais poético. É necessário ter coragem para ser poético; você precisa ser corajoso o bastante para ser chamado de tolo pelo mundo, mas somente então poderá ser poético...(Osho)