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Novamente
A travessia da noite
Como um açoite
A lamber velhas feridas
E minha alma perdida
Na palma do tempo
Sedento
De minhas iras
De minhas mentiras
De minhas verdades
De minha sanidade
A me deixar assim
No fim
Face a face com a morte
E em grande porte
Pan voltou
E me entregou
Rosas negras
De tragédias gregas
No meu leito
No meu peito
E me quebrou em cacos
E me vestiu de trapos
De uma síndrome antiga
De mim esquecida
Após várias batalhas...
Mas Pan não falha
Bate à porta
E sempre volta...
Porto Alegre,06/10/2009
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