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De longe eu vejo o Cinza
Sobrevoando as cidades
De perto eu vejo o Negro
No olho Branco do homem
Cego pelo poder
Vejo o Rosa esmaecendo
Nos sonhos dos fetos
Que não chegaram a nascer
Vejo o Lilás desabrochando
No céu Verde das flores
E vejo as dores do mundo
Num Escarlate intenso
E no bom senso dos loucos
Um arco-iris
Salpicando Ouro e Prata
No sono dos inocentes
No templo dos justos nas asas de Isis
Na ciranda das almas
Em sonhos de Paz
Agora eu vejo a cor AZUL
Porto Alegre,04/09/2009
Imagem: Meditação Azul,pintura da artista Ana Luisa Kaminski
"Muitos vêem, mas não enxergam."
ResponderExcluirE no meio deste mundo com tanta dor encontrar esperança é um dom. Expressá-la, uma arte.Poema belíssimo!
Beijos
Susana
Um beijo delicado, azul e alado para ti, Anninha! Grata pela presença poética.
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