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As vezes me olho no espelho
E me vejo uma velha
Como uma vela se apagando
Outras me acordo cantando
Bêbada de sono,sonho e poesia
E ouço o gemido do vento
Num lamento de tempos perdidos
Esquecidos fados,sentida fada
Alada,etérea e luminosa
E me sinto uma rosa
No aconchego do negro
No espelho da eternidade
Com suavidade,num cósmico laço
Eu me desfaço,faço,refaço
Poderosa e frágil e fina
Transparente,eternamente
Mãe,mulher e menina
Porto Alegre,03/04/2008
Já passei por isso várias vezes quer ver?
ResponderExcluirhttp://deaeomundo.blogspot.com/2009/09/refletindo.html
Como vc escreve bem menina.
Uma surpresa para mim encontrar este blog... onde pareço descobrir partículas ou reflexos de minha própria alma alada!!! Desde o nome da poetisa, até algumas das palavras recorrentes em seu vocabulário, ou mesmo no gosto por certo tipo de pintura, eu poderia dizer que quase "me reconheço" aqui!!! Cheguei através de uma pesquisa de imagens, mas, ainda irei descobrindo outras "pistas" desta afinação... Abraços alados azuis!!!
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